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25 julho, 2006

Maquinagem - defenições

Dobragem - processo que permite dobrar perfis e chapas de metal de forma a permitir obter peças de determinadas curvaturas.

Estampagem - pode ser realizada a frio ou a quente, dependendo do grau de deformação e do material a maquinar. Neste processo, as chapas finas são deformadas em peças concâvas por prensagem. A chapa é colocado sobre uma matriz com determinada forma e prensada por acção de um punção. Nalguns casos de estampagem a chapa a maquinar é previamente engordurada.
Calandragem - é um processo pelo qual se dobram chapas metálicas. O metal ao ser passado por um conjunto de cilindros, adquire progressivamente a curvatura desejada. Neste processo podem obter-se, no extremo, formas cilindricas.
Enrolamento - processo através do qual se obrigam tubos a passar pelo meio de uma série de cilindros enrolados sobre si para formar uma espiral ou apenas uma parte desta.
Estiramento - aqui, a peça a maquinar é sujeita a uma força de tracção. Esta força provocará uma deformação na peça de carácter definitivo. Este processo realiza-se a frio mas a temperatura sobe durante a maquinação da peça. O estiramento é muito utilizado no fabrico de varões, arame e tubos de elevada qualidade.
Quinagem - o seu objectivo é conformar chapas planas para que se obtenham dobras lineares com ângulos muito pequenos ou quinas vivas. As máquinas utilizadas para este processo são as quinadoras e podem ser de dois tipos: movimento ascendente ou movimento descendente, consoante o avental móvel seja o inferior ou o superior, respectivamente.
Extrusão - aqui o material a maquinar é forçado a passar através de uma matriz aberta, por acção de uma elevada pressão, tendo como resultado final a produção de materiais em secções transversais constantes e com formas complexas. A extrusão pode ser a quente ou a frio dependendo das características do metal e do resultado pretendido. Este processo realiza-se em prensas mecânicas ou hidraúlicas. Para uma melhoria do processo podem usar-se lubrificantes especiais.
Forjamento - consiste em deformar plasticamente elementos metalicos. Os metais são maquinados, a quente ou a frio, por meio de máquinas animadas de movimentos de translação. Os equipamentos mais vulgarmente utilizados são os martelos de forja (que imprimem rápidos golpes de impacto na superfície do metal) e as prensas (que deformam o material através da aplicação de forças progressivas de compressão).
Laminagem - na laminagem as peças passam por meio de rolos que possuem movimentos em sentidos opostos, para que se reduza a área da sua secção transversal. Neste processo a maquinagem das peças pode ser feita a quente ou a frio. Existem vários precessos de laminagem que diferem consoante o produto que se quer obter: perfis, tubos, chapas entre outros.
Trefilagem - é um processo utilizado no fabrico de varões, arames e tubos de elevada qualidade, e consiste em forçar a passagem de um varão por uma frieira através da aplicação de uma força de tracção no lado oposto da frieira (na saída). O metal é assim deformado obtendo-se como resultado final um produto com secção inferior à original e comprimento superior. Este processo realiza-se a frio mas durante o estiramento do metal a sua temperatura aumenta. Utilizam-se substâncias lubrificantes que evitam situações de atrito que possam surgir durante o processo.
Prensagem - aplicando-se uma força de compressão ao material a maquinar este é comprimido dentro de uma matriz. Neste processo também se podem embutir duas peças com diâmetros idênticos.
Torneamento - no torneamento geram-se peças cilindricas através da utilização de uma ferramenta de um único ponto de contacto. A ferramenta encontra-se fixa e é deslocada de encontro à peça a maquinar, que se encontra em rotação. As operações que se podem realizar num torno são: roscagem,corte, torneamento de superfícies cónicas, torneamento de formas, torneamento de superfícies planas (facejamento) e superfícies cilindricas interiores. Para a realização destas operações são utilizados óleos de corte, que facilitam a maquinagem da peça.
Frezagem - processo através do qual uma ferramenta, neste caso fresa, em rotação arranca material à peça a maquinar. A peça é deslocada de encontro à fresa (que se encontra presa a uma mesa) através da deslocação da mesa móvel onde se encontra fixa. Existem diversos tipos de fresadoras (horizontais, verticais, planas, paralelas, etc.) e de fresas (cónica dupla, de módulo, convexa, de haste, ect.) que se podem utilizar consoante o trabalho e acabamento pretentido para a peça (ranhuras, dentes de engrenar, caixas de chavetas, lombas de meia-cana, etc.) Neste processo são utilizados óleos de corte (emulsões) para facilitar a maquinagem da peça.
Furação - processo utilizado quando se pretende abrir furos cilindricos na peça a maquinar. Através da utilização de uma ferramenta de corte rotativa (broca) o furo é obtido pressionando a ferramenta de encontro à peça a maquinar (encontrando-se esta fixa). Este processo pode fazer-se com uma máquina especialmente concebida para este fim (engenho de furar) ou recorrendo a outras máquinas (torno ou fresadora). Neste processo também é utilizado um óleo de corte para facilitar a operação.
Rectificação - tem por objectivo arrancar material da peça a maquinar para correção de deformações mais ou menos acentuadas e permite obter um melhor acabamento ao nível da rugosidade e estado superficial da peça. Esta operação faz-se através do uso de uma ferramenta redonda (mó rectificadora) que possui a sua superfície granulada. A mó encontra-se montada num veio que lhe atribui movimento de rotação a alta velocidade. A operação é executada colocando a peça a maquinar de encontro à mó do esmeril. Durante este processo pode ser utilizada uma emulsão cujo objectivo é lubrificar, arrefecer e arrastar as partículas que se desagregam do material.
Rebardagem - é considerada uma operação de acabamento das peças. Nesta operação utiliza-se uma ferramenta portátil dotada de um disco de corte (rebardeira) que funciona a elevada rotação. A máquina é levada de encontro à peça e o seu disco remove o material excedente.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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3:26 da tarde  

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